Comecei a primeira postagem me apresentando e dizendo algumas das coisas que gosto!
Agora, vou falar de uma que eu não gosto nadinha e com toda razão!
CIGARRO!!!
Dá uma olhadinha num artigo que escrevi sobre isso.
“O Ministério da Saúde adverte” – E VOCÊ JÁ SABE QUE... – “fumar faz MAL à saúde” – mas não só a sua...
Por Renata Pontes
O fato dos seres humanos viverem em sociedade, ou seja, interagindo uns com os outros, põe em discussão um dos grandes fatores de risco cardiovascular: o tabagismo.
A convicção de que o fumo é um malefício para TODOS, literalmente, vem fazendo com que o “Proibido Fumar” seja cada vez mais efetivo e conquistado já que o direito de respirar sem ter contato com as mais de quatro mil substâncias que povoam a fumaça do cigarro transformou-se em verdadeira bandeira do outro lado do ‘ringue’.
Pela inalação da fumaça temos como efeitos a taquicardia (que é a elevação da frequência cardíaca); elevação da pressão arterial sistêmica; do débito cardíaco ( que é o volume de sangue bombeado pelo coração por minuto) e do consumo de oxigênio pelo músculo cardíaco, associados à redução do calibre dos vasos periféricos que leva à palidez cutânea e à perda de temperatura nas extremidades (mãos e pés).
Com isso, as maiores preocupações têm sido os efeitos sobre os não-tabagistas já que a exposição crônica à fumaça é deletéria e reduz significativamente a função das vias aéreas de menor calibre (brônquios, bronquíolos).
Exames espirométricos em fumantes passivos apresentam o mesmo perfil dos tabagistas leves e isso significa que quem não fuma tem aumento de risco de mortalidade e de cardiopatias por causa daqueles que fumam!
Mesmo com apenas o consumo de UM cigarro, os vasos coronarianos podem ter espasmos, sendo mais pronunciados em artérias previamente lesadas e o batimento cardíaco chega a subir de 80 bpm (batimentos por minuto) para 120 bpm após o consumo deste.
O estado de vasoconstrição crônica relacionada ao tabagismo provoca lesão do endotélio que é a célula que recobre o interior dos vasos sanguíneos, que, associada às alterações hemodinâmicas coronarianas aceleram por muito a formação de placas ateroscleróticas e trombose local, que é o principal mecanismo causal das síndromes agudas, inclusive o infarto agudo do miocárdio.
O cigarro não apenas mata as células como também altera as características das que sobrevivem.
Mesmo com apenas o consumo de UM cigarro, os vasos coronarianos podem ter espasmos, sendo mais pronunciados em artérias previamente lesadas e o batimento cardíaco chega a subir de 80 bpm (batimentos por minuto) para 120 bpm após o consumo deste.
O estado de vasoconstrição crônica relacionada ao tabagismo provoca lesão do endotélio que é a célula que recobre o interior dos vasos sanguíneos, que, associada às alterações hemodinâmicas coronarianas aceleram por muito a formação de placas ateroscleróticas e trombose local, que é o principal mecanismo causal das síndromes agudas, inclusive o infarto agudo do miocárdio.
O cigarro não apenas mata as células como também altera as características das que sobrevivem.
Tornando-se cancerosas, muitas dessas células passam a reproduzir-se rapidamente. Ao ‘encostarem’ em suas vizinhas sadias, continuam reproduzindo-se, invadindo espaços e causando uma desordem generalizada em todo organismo.
Entre outras coisas também ocorre maior concentração de ácidos graxos pela liberação de catecolaminas, adrenalina e noradrenalina aumentando a aglutinação das plaquetas e sua adesão às paredes das artérias.
Entre outras coisas também ocorre maior concentração de ácidos graxos pela liberação de catecolaminas, adrenalina e noradrenalina aumentando a aglutinação das plaquetas e sua adesão às paredes das artérias.
Também temos o desenvolvimento de alterações onde há elevação do colesterol ‘ruim’ e na composição e redução do colesterol ‘bom’, reduzindo seus efeitos protetores antiateroscleróticos.
Ainda pode gerar Policitemia Secundária (aumento das células vermelhas para contrabalançar o excesso de carboxihemoglobina), provocando aumento da viscosidade do sangue, o que dificulta ainda mais o fluxo, tanto periférico como coronariano que, somado aos efeitos de alteração na coagulação pela nicotina eleva os riscos de trombose e placas ateroscleróticas.
Um grande fator para isquemia miocárdica e da dor anginosa é a afinidade 250 vezes maior da hemoglobina pelo monóxido de carbono e ao ser inalada grande quantidade de carboxihemoglobina tem como consequência níveis reduzidos de oxigênio na circulação, nos tecidos.
Mulheres fumantes apresentam menopausa precoce que é um fator de risco pela perda da proteção hormonal. Além disso, o risco de doença coronariana em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais e tabaco é de 10 vezes maior do que nas não-fumantes.
Foi comprovado também através de estudos epidemiológicos um risco 2,5 vezes maior de insuficiência coronariana. Risco de morte súbita em homens sem história de coronariopatia é 2 vezes maior no grupo dos fumantes, passando para 6 vezes quando há história de doença coronariana prévia, possivelmente por uma vulnerabilidade maior do músculo cardíaco a arritmias, em especial a fibrilação ventricular.
O risco também é maior em casos de acidentes vasculares cerebrais, tanto isquêmicos como hemorrágicos, tendo história de tabagismo em cerca de 55% dos casos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo mata mais do que o consumo de heroína, cocaína e álcool. Também supera causas como AIDS, fogo, homicídio, suicídio e acidentes de automóvel.
Pessoas que param de fumar antes dos 50 anos de idade têm 50% a menos probabilidade de morrer nos 15 anos seguintes. Depois de cinco ou sete anos, as chances de um ex-fumante ter câncer nos pulmões, por exemplo são praticamente iguais às de quem nunca fumou.
Com o aumento da expectativa de vida no Brail, a busca por mais qualidade e saúde na 'espera' dos próximos anos, vem fazendo com que, cada vez mais indivíduos se tornem adeptos de atividade física.
O exercício físico tem um papel significativo para os fumantes que escolhem um estilo de vida mais ativo descobrirem que o tabagismo é incompatível com essa nova realidade e isso torna-se um incentivo para que abandonem sua dependência.
Verificamos assim, que tanto para os fumantes quanto para os não-fumantes, os benefícios de se livrar da dependência, de ter melhor qualidade de vida, compensam o esforço de largar um vício agora mesmo.
Respeite-se! Respeite-me!
BIBLIOGRAFIA
POLLOCK, Michael L., WILMORE, Jack H. Exercícios na Saúde e na Doença. Editora MEDSI, 1999.
Publicação Central Business Comunicação e Editora Ltda. Extra Fumo.
ELLIS, Alberto. Reportagem com cardiologista do Centro Médico da Tijuca. CAARJ Informe. Rio de Janeiro, 2003.
MAUGH II, Thomas H. Reportagem do Los Angeles Times. Internet: http://www.iarc.fr/
Sociedade Brasileira do Coração. Internet: http://www.sbc.com.br/
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